Vinte quatro e vinte cinco.
Hoje, dias como quaisquer outros, só que com mais e melhores comidas. Ocasionalmente, mais e piores parentes.
Bom mesmo era quando se tinha uma mentira tão legal de se acreditar que até toda a falta de sentido do mundo ao redor tornava-se menor.
Volta, Papai Noel!
25.12.06
12.12.06
Pinochet, seu grande safado.
Sem mais nem menos, com a mesma arrogância de sempre, você se foi, como alguém que vai dar um golpe na esquina e já volta.
Nos deixou aqui, miseravelmente esperando todos esses anos por um julgamento seu.
Não que quiséssemos uma condenação oficial, todo aquele circo televisivo. Você não merecia tanto. Já tínhamos a ojeriza generalizada, era suficiente.
Queríamos é o espetáculo da pena. Uma forca à lá Saddam, talvez - e olha que ele sempre foi muito mais carismático que você.
Queríamos o pior possível.
Guilhotina, câmara de gás, pau de arara?
Sabe, nós queríamos é você vivo, perambulando no mundo, nos assombrando, nos lembrando de toda a nossa mediocridade e nos fazendo ter um pouco menos da fé de cada dia na Humanidade.
E agora, seu velho sujo, o que nos sobrou?
Acha que dá pra nos contentarmos com o Kadafi?
Apodreça onde quer que esteja que eu vou é procurar algum ditador subsaariano para me alivar essa dor de cabeça.